Às vezes quando fico olhando as estrelas, quase numa paixão platônica, acabo pensando que uma delas é a minha. Não sei quantas são, mas uma delas é a minha. Nesta multidão incontável de luzes brilhando, uma me pertence. E eu, à ela. Mas qual delas? É ela que me escolhe, ou eu é que a escolho?
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Até já pensei em fazer isso em meus devaneios pueris, mas e se escolher errado? O que fará minha estrela? Ficará magoada e sumirá ou morrerá? Sim, porque as estrelas também morrem. Nascem, se decompõem e se transformam em outras formas de energia. Será que elas morrem porque não foram escolhidas por alguém, pelo “seu” alguém? Algumas vezes pensei em fazer diferente. Sentar-me na areia do mar, na beira de um rio, no colo de uma montanha ou nos braços de uma árvore frondosa e ficar esperando ela me escolher. Acho que no fundo é mais fácil, ou mais cômodo, ser escolhido do que escolher.
As lições dos balões
Há muito tempo assisti um filme em que Pelé, sim, ele mesmo, o “Rei”, corria atrás de uma estrela, ou ela corria atrás dele, não me lembro bem, e aquilo foi mostrado como um sinal dos céus, a grande profecia da sua vida. Os Reis Magos também não foram guiados por uma estrela? Dias depois de assistir ao filme, ainda menino, vi cair uma estrela cadente, ou um cometa, destes que rasgam os céus e abrem caminhos para os sonhos, e, é claro, fiz meus três pedidos. Um deles era ser jogador de futebol, no Santos, de Pelé. Os outros dois já nem lembro mais.
Estas reminiscências foram invadindo a minha mente como a corte carnavalesca invadia o salão do Caixeiral no Baile Municipal, ao me lembrar da grande preocupação do Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, de perder a única flor de seu diminuto planeta. Se alguém perder sua estrela, ainda que existam bilhões de outras brilhando numa noite de céu estrelado, é como se todas as outras se apagassem simultaneamente.
Bem, as estrelas ainda não se apagaram, todas. Enquanto puder vê-las cintilando na grande mansão das luzes, tenho certeza de que a “minha” estrela ainda está lá, e que a gente ainda vai se encontrar. Agora, ou depois.
Turismo de resultados
O turismo é uma das grandes fontes de renda de qualquer cidade ou região. Santa Maria, apesar dos resultados satisfatórios na rede hoteleira, com 70% de sua capacidade ocupada de segunda a sexta-feira, ainda de grandes mudanças, comportamentais e conceituais. É forte nas áreas de negócios, saúde, educação, mas pode – e deve – se estruturar melhor. Qualquer cidade turística tem como características, além de seus recursos ou vocação natural, o envolvimento da comunidade e a ação competente do poder público. O turismo precisa conquistar o público visitante, mas, principalmente, o público local. E isso passa por melhorias pontuais, pela preservação da memória e da criação de um sentimento coletivo de pertencimento e orgulho pela cidade. Cada morador deve ser um agente de turismo, e cada ponto deve ser muito bem cuidado.
Bitucas recicláveis
O dia em que o ser humano souber tirar proveito do lixo mais da metade dos problemas ambientais do planeta serão resolvidos, como preservação da natureza, o que já seria altamente meritório, mas também com reflexos na economia e no campo social. Governantes em geral são imediatistas, visando apenas resultados a curto prazo e retorno eleitoral imediato.
Uma empresa da Eslováquia está transformando bitucas de cigarro em asfalto para estradas, reduzindo a poluição química e promovendo a reciclagem de materiais. Elas contêm substâncias químicas nocivas que podem contaminar a água, o solo e os ecossistemas. A ideia foi aplicada na capital Bratislava. Todo material recolhido será depois enviado para empresas especializadas. A técnica envolve o uso dos filtros dos cigarros como aditivos nas misturas asfálticas, permitindo que as bitucas sejam reaproveitadas. Os filtros de cigarro podem ser usados de maneira segura na indústria da construção, sem comprometer as propriedades do asfalto. Cada filtro de cigarro contém produtos químicos que podem contaminar até 5 litros de água, afetando gravemente o ecossistema. Outra vantagem é que poderá diminuir o uso de recursos naturais como a madeira, substituindo-a por granulado de acetilcelulose, que é obtido a partir dos filtros do cigarro. A Eslováquia já tem uma estrada construída com esse tipo de asfalto na cidade de Ziar nad Hronom, demonstrando que a solução é viável e promissora.
São chegados os tempos
Este é o tema da Concafras 2025, Confraternização das Campanhas de Fraternidade Auta de Souza e Promoção Social Espírita em Santa Maria. O evento teórico-prático, de 1° a 4 de março, constará de cursos, práticas assistenciais e atividades para toda a família. Além de Santa Maria, a Concafras 2025 acontecerá também em Inhumas, Goiás, Macau, Rio Grande do Norte, Parintins, Amazonas, Parnaíba, Piauí, Inoque, Mato Grosso e Palmas, Minas Gerais. Para inscrições e informações acesse o site.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!
